24 setembro 2009

30 julho 2009, Moleskine

Engulo a tarde com o café expresso. A cabeça é um baile de cefaléias. A Praia do Canto absorve uma cor sensacional.

Como estacionei a motocicleta numa vaga, os automotoristas empacam assim mesmo, deixam o rabo do carro na rua. Espero à mesa casta o calo vespertino arrefecer o sentimento do bem-te-vi assassino.

Venho de perto e de longe; Walt Whitman sem novaiorque. Carro perto que vomita o lixo musical do Brasil sem querer; só por existir esse auto é para fora de si. Observo, tomo nota, reporto o cantoamimmesmo no tanto que sou.

É a crônica possível que persegue. Não é mais. Na mesa ao lado o homem do relógio Breitling fala à mulher sobre o feijão cozinhar. É um mundo de receitas, afinal.

,.