30 setembro 2009

Nocsom

O executivo no cel com a secr sol etra r de rua m de mijo. Dr. Hugo Boss rescende cafeína e cartazes de filmes; um deles o homem do cinema cola cabeça pra baixo, outro alado do vidro. Nesse momento o executivo me pergunta: é de cabeça pra baixo mesmo? essa arte de hoje em dia... (risos); eu digo pergunto mesma coisa. O Sol queima a cidade, estamos ilhados. Deixo café e mesa, indago ao homem do cinema quando cola incauto cartaz dentro emparedado no vidro que nos separa, rosto que se enganou. Desprega lento a mente do retângulo negro, veloz observa-nos lado de lá. A palavra escrita na vera é Moscou, não Nocsom (de cabeça pra baixo o u parece n). Averiguo o vestido leve da tarde no título de Heidegger, “A caminho da linguagem”, respiro o café expresso, a lembradura intensa que no tempo é uma duração ideoBergson. Setembro chega ao fim, jusqu'ici tout va bien. O roteiro que a tarde filma impregna secreto. O MP3 toca provas da gravação Jardimbotânica do meu CD w/inprogress. O circuito ideológico dos universitários não sabe que foi demolido por Cildo Meireles.

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