....flanando com imagens de cidades, tempos, bairros. Sem alento para a previsão meteriológica, sem palavras que não sejam as dos anúncios. Desenvolvimento sustentável. A forma do romance? seu trabalho faz suar a Helena sem memória, (mas As Musas são memória), e sua inexistência é perda e tempo; outros mitos sem alucinação contudo hoje nos ganham. Não podem fazer-nos corar o rosto no ir embora fatal, inexorável. Gritar. Sua forma é recorte e nunca mais, escuridão literal da noite: eis a literatura, eis o tempo dos Rimbauds (Les maisons sur l’azur léger qui s’irradie; Chega também), eis a forma neopagã: xoudaXuxa, Gugu, Jornal Nacional, Lula lá brilhaumaestrelanoveladasoito que ensina. O outro vindo de sua ignorância sobre nós, preso em si. Cinema de morte e catchup. Os nomes das ruas que nós pisamos trazendo barro vermelho no tênis All Star. E os artistas de revista não querem saber de índios suicidados. Uma verdade existem muitas. Frases gastas, paiol de escribas repetidores, mudos que se relacionam com a surda academia, suas palavras sem cor negra, seu madeiro sem dor, seu Jesus de Banksy crucificado em bolsas de Shopping. A língua sem mesquinhez, sem erros, nasce em poetas que vieram dar mais sentido à higiênica poesia de Olavo Bilac, fazer a corte à mesa de homens marciais. Quando vendemos que a verdade está em nós acabamos por lapidar e oferecer a pedra à Sísif...
28 março 2008
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