07 dezembro 2007

Heavy love

estou só Você está só Estamos todos sós E é sextafeira, circunspecta pornográfica As palavras cortadas por uma estocada O corte vermelho que a noite não fecha É crônica a respiração angustiada do desterro, mas de onde? Ser o estrangeiro e a imensidão de estrelas Tudo que era cinema e mentira, não existia de verdade mas nos convenceu O cerne do testamento do homem onde se escreveu seu nome A metalinguagem contemporânea torce o dorso; o decote sem personagem, sem história, sem talento..... sonho.... grito... suor.. chão.

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