30 novembro 2012

Alchimie de la douleur


O jogo de sinuca. Naquele bar que não existe mais e o narrador trará à cidade manuscrita, puro les temps retrouvé pós-tronco tupi; aquele da porradaria dos que viam filmes e acreditavam na propaganda do Jack Daniel’s. O templo redescoberto é dos raros amigos que os homens tem para tentar falar. Jony, Marlon (já gordo mas ainda o mesmo), Kaspar Hauser, Bram Stocker (não via desde o Cinema Estação) e O Lobisomem, naquela tarde apresentado. Até mesmo eu tenho um lado humano, ele me diria depois. Conversa Heineken enquanto eu matava todas. Muxoxo e reclamação no elogio da loucura do poeta, venha-me Erasmus. Eu jogava depressa, hora marcada no analista dali há pouco é perto do monstro do Sacré Coeur e estava à pé. Ouvia de Kaspar: Tua motoca, mané, tá no Jairo mecânico.. estripada no comando de válvula original e o nervo, umas peças estilhaçaram. Meu celular no silencioso não poderia escutar tua chamada, que até então guardara como uma flôr no bolso: Perto tinha uma mesinha qual bandeja com as cervejas, onde pousei óculos releitura meio grau, i-Phone em pane que bloqueia Istagram e meu caderno de números. Matador de quina. Meu adversário profundo era eu mesmo e os outros, eus mais falantes. Já não falava sobre a mesa tabaco do escritório ou do Flamengo kitsch popular cravado na Gávea. Hipódromo, onde fostes meu fim? --- sinto a alergia no corpo depois desses dias de remédio: corte, do camarim ao palco és um parreiral de febre, o pó. --- Lá fora o pássaro de asas negras voava sobre a praia do canto menor;, anoitecerá o rosa derramado no poente há 7 quarteirões, 3 bairros e 1ma montanha de você. E o som do Massive Attack subwoofer questionará meu corpo magro. Aquele Dancin' Days elidido.

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