29 junho 2011

quarta-feira

..., que anotam tudo ao contrario de mim que somente pensamentos esquivos catalogo em meu caderno: brochura essa que desafiou comigo a manhã plasmamorfo quando entrei na empresa e o alarme disparou. Depois fiquei lá, sozinho com a vastidão do mundo, ouvia as vozes da narrativa esquálida de vizinhos metódicos em sua felicidade, quando Léxico Pífio chegou; assovio bondoso cético fluido que esmurrou o estômago do narrador escutando Arvo Part seu Spiegel Im Spiegel (Violin and Piano) no I-Phone, e olhou em direção ao meu provável futuro no ambiente caiado. A delicadeza da música interior era a beleza secreta e banal. Olhei pro céu de bucho nublado de memória trânsito vôos em perdição e desejo, respirei meu nome impregnado; lívido o rosto da manhã tinha chegado e me olhava, desprezava meus sonhos, ria de mim.

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