11 maio 2011

Dor

Hoje é missa de sétimo dia do Ruy. Depois de alguns anos de luta e um bom humor contagiante ele nos deixou. Era motociclista, guitarrista e meu amigo. Pilotava uma Yamaha 600 preta. Usava uma guitarra Yamaha azul, uma Telecaster creme clássica, um violão Eagle; estava comprando uma Strato. Caixa Marshall. Tinha curiosidade sobre harmonia e música brasileira. Estudou violão comigo, começamos a tocar Águas de março, o Songbook de Tom Jobim, digitações para Chord Melody. Gostava de chocolate. Gostava de sorrir. Se formou em Ciência da Computação, trabalhou, casou. Através dele conheci o Marconi, poeta e compositor que me ensina mais do que eu a ele. Foi na casa do Marconi, num jantar há 2 meses que eles fizeram uma prévia audição do meu trabalho; eu me senti honrado. Momento que ficou. E no que depender de mim, 7 horas estarei lá.

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