O diagrama do livro de contos, estando perdido ou elidido, ganha mais valor. Não poder usá-lo confere a ele (nunca foi bem assim) uma espécie de candura, a leveza de poder imaginá-lo com alguma valiosa interpretação ou proposta, assim valendo da impossibilidade real de refletir sobre Isso, não correr risco de que lá exista o simples nada.
Somente por saber de sua existência coberta de tinta acrílica, o que o tornou impossível para qualquer leitura e qual seja seu itinerário, sinto a espécie falha de sentimento cheio de equívocos que regozija diante da resposta ou de várias, sobre qual miséria trato nessa literatura perversa. Como se o saber ridículo de haver ali a estruturação de um pequeno romance (os contos que se releem) já me bastasse para respirar o descanso de um livro nodal. É com alguma sofisticação que a poesia do flaneur engana a realidade.
Agora a tarde atravessa com exaustor ligado. Sozinho na sala de pintura observo ventiladores monásticos à exceção de um que parou. Meu portfólio descansa numa pasta A3 enquanto a tarde, essa mesma tarde de tudo, acomoda o campus vasto mundo se eu me chamasse. A solução de um livro não muda o ritmo da vida, a luz difusa da tarde rasga para mim uma... (tal tal tal, escrever depois sobre isso)... E à tarde as árvores tem aquelas espadas de heróis que caíam das árvores do Barro Vermelho quando..