24 novembro 2010

Instrução colateral

Corroer pela lei do cão no mosto. Exortar ao dia nublado em francês. Sanar o poder dos galos do terreiro. Respirar a voz doce dos hipócritas. Reverter o cursor na rosa dos ventos. Disparar a metáfora nos homens rudes. Ouvir as palavras do léxico pífio. Desligar o alarme cozendo a fronteira hirta. Cumprimentar a toa os que amanhã não retribuirão. Admitir a ajuda dos gerentes cegos que riem da cosmovisão na escuta. Apetecer o sorriso meneio de calva em arquivo dos corvos experientes sem terno Hugo Boss. Desmontar a estrutura de melismas e vocalizes. Pintar a sinceridade kitsch no signo das mercadorias. Revelar o sonho das copas das árvores. Conter o tufão violento no claustro. Meter o grito da Musa lá dentro do acorde vagante. Reprisar os filmes de John Ford. Depurar a etiqueta em declínio em respeito aos frangos sem esporas. Volver exausto pelo caminho sem pedras. Enaltecer o riso mesquinho dos bondosos que vieram mentir para nós no casual day. Extinguir a fala quando o Sol da tarde campeia terrível. Aspergir um verbo transitivo sobre o descampado de outro texto. Elaborar o fechamento de um simulacro com horas treinadas. Avançar pelo pulso na escola das facas.

,.