27 outubro 2010

Estilete

aqui em casa o silêncio também, em meu estúdio,.. e o café (vim de moto pensando em fazer esse café) passado na cafeteira italiana comprada em Goiânia já tem um ano. Lembro, desde antes da viagem para lá tinha um estilete no chão, no asfalto roto da norte-sul quando ela vem de jardim limoeiro perto também da caixa dágua da Cezan. Mesmo artefato continua lá como se a maldade dos autos o incrustasse fóssil de Vik Muniz no chão de pedra lascava triste a inóspita dor do caralho, my Shiver song,.. c’est ma vie fugaz verde musgo forte e cérebro de motociclista prateando ou surfista sem lágrimas em Manguinhos, a vingança do nerd nunca virou HQ; Enxadrista da pontuação, cientista do texto, a tarde trágica é minha exposição em projeto enquanto a vida rasga, com delay semitona o sonho de Ícaro, I’ll always be waiting for you;.. hoje não tem Sol e está nublado de esperança

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