08 maio 2010

La musica y la palabra

Sofro feito burro sem rabo a puxar carroça e chaga. Volto com sortimentos dentro da bolsa rara dos homens lavrados, o que era a juventude?, onde estivemos enquanto pecávamos à tarde? Meus livros são descaramento e desejo de um bacanal de palavras; os homens não as compreenderão até que eu abuse do encantamento das vogais.

…e bebo o ventre da Musa no chope enquanto ela chora pra mim, molha minha boca. Quando não falta carinho, o romper da alvorada cansada rasga, o sonho de um sol maior y la palabra es mui buena suerte. Paciencia. Espero que te guste…

Teu novelo de palavras desdenha meu silêncio, pega minha gravata, lê meu black tie antes de dormir. Sei que você sabe que ambos nós dois havemos num pleonasmo para usar, a lingua vira nosso vício comum sem lábios. Revira um tecido erudito adamascado nas laterais, a borda depilada às nuvens no céu revida o segredo próximo o poema

Se escreve tanto procurando por pontos finais.

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