25 junho 2008

Soir historique

O Vento Sul roça nas árvores sem cerimônia, lambe num corte a praia toda. A tarde concentra uma luz efêmera no rosa que mancha e molha no fim do mar. Sufocado pelo jato que decola, o silêncio de muitas gerações espera a cidade tremer o corpo, depois a penetra de impiedade, paixão. A luz vai desaparecendo de si banal e leve de doer nas ruas abertas o que o escuro virá apagar.

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