21 novembro 2005

Le pont aux trois arches

#1 Quando li A Ponte dos Três Arcos, de Ismail Kadaré, estava lendo também o Leviatan, de Paul Auster e terminando o excelente Se Um Viajante Numa Noite de Inverno, de Ítalo Calvino. Impossível não notar a sofisticação do livro de Kadaré, depois de alguns dias envolvido na beleza do livro de Ítalo Calvino, o que fez o Leviatan (Leviathan) parecer óbvio, apesar de bom. Ocorreu de eu estar em Ipanema, entrar num sebo chamado Livros, Livros e Livros, Rua Visconde de Pirajá, 207 –loja 104, e por lá achar a ponte no original. Assim como no original achar o Dubliners. Como resolvi aprender francês sozinho, estou começando de livros que já li, e gostei.

#2 Li O Livro dos Sonhos, de Jack Kerouac, L&PM. Achei uma droga. Não me deu a impressão de ser pela tradução (de Milton Persson), nada disso. Achei o livro chato; mas vou até o On The Road. Estou lendo tudo que posso da coleção ótima da L± no caso da minha outra des/releitura dO Retrato de Dorian Gray a tradução (de José Eduardo Ribeiro Moretzsohn) me pareceu bem legal. Minha vontade é ler os 200 e tantos livros da coleção, que conta com pérolas como O Cortiço, Aluísio Azevedo; Billy The Kid, Pat Garret; Eu e Outras Poesias, Augusto dos Anjos; O Desejo Pego Pelo Rabo, Pablo Picasso; Os Escravos, Castro Alves; Sem plumas, Woody Allen; O Livro da Selva, Rudyard Kipling; Fragmentos, Caio Fernando Abreu; Paraísos Artificiais, Charles Baudelaire;...

#3 Descobri que pelo menos um dos meus livros é considerado raridade. O Itinerário de Pasárgada, de Manuel Bandeira, Editora do Autor, 3˚ Edição, exemplar n˚ 2741 com desenho de Carlos Scliar na capa. ...

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