28 dezembro 2004

Os Camaleões

Pedra de rasgar sonho no vento de Hermes cicatriza asa do que o muro implica uma malícia. Os muros são de espelho...; feras pré-históricas caçam o resto da bondade presa a daninhas ervas. Calango atravessa o terreiro numa secante mergulhada e espanta o pássaro que bicava, cisco branco. O meio desse campanário é o deserto que o herói atravessará até a caveira que não responde aos adolescentes.

O nada doEnte devorou o vaso de tempo em cabeça pra baixo; dia de guerra. Heidegger está solto de tarde sem pedir desculpas. Do rastejante cascudo o sim diz ao calor insuportável; desvelando o ócio de angústia dos que vêem o muro cercar em ilha as árvores que fazem despencar asteróides; esses caem completamente,.. salutar a refeição de voadores que vêm da liberdade lamber o podre necessário.

As vezes o bicho pula do muro e abocanha uma virgem. Depois, a conferência dos grandes, meio do campo em corolário, alicerça a nova patente do oficial. A maldade, amigos, não tem hora para acabar na cama; o rasgar do sonho fura dentro e faz tanto sorrir depois. Os camaleões estudam movimentos do terreno, contorcem com gravidade deslocando o pescoço para a diagonal imprópria até fazer corar.

A experiência ensina uma selva. Costumes, Entulhos, Umidades, Abandonos, Papéis, Inimigos, Histórias, Ameaças, Traições, Vícios, Árvores, Comidas, Olhares, Fêmeas, Vazios, Conquistas e Estratégias para o domínio de um quintal.

..; é preciso ganhar espaço para as laterais..; o que vai trabalhar..; você vai encostar naquela parede até um canto dele lá..; você já fez uma parede ali..; só tá faltando espaço..; ahnran... seisei... ..; quando é que o cara ajeita o negócio lá..; você já tentou entrar na internet?..; se... tem algum... se..; sim..; é autorizada, se ela dá..; alguma coisa?..; umrum..; sei..; simnão..; naquela lá ele já ta mexendo.?..; pois é... (amigo)..; ah, é?..; umr..; ele desistiu..? (rindo)..; pois é, cara..; argh..; agora agente pode..; perdeu, perdeu..; nãosim..; perdeu..;


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