14 novembro 2004

Esstes

Para da Gamba

I
Para conviver com os medíocres é preciso paciência, da Gamba.; veja... as coisas... {continuam; aram; soltam; egam. [(...) é um caraoquê de palavras], as mais idiotas}. Existe o Mestre de Ok,.. sempre a mesma meia dúzia delas..; que inferno,.. o zarolho disse que ele são os outros.., é uma forma de ver: pra cada coisa o cara diz: ok. Tem um ok pra tudo, é ao mesmo tempo pobre e riquíssimo. Ao lado dele fica um desses burrocratas, especialista em boicotes. Dia desses lanço neles livro de Jorge Amado, tão previsíveis que são quando discorrem códigos. Trabalhassem pra´lgum Bill um Steve estaria feliz; tantos jobs (nós entramos a perder a língua). Não importa, nenhum conhece história; nem a de Roma, nem a do Vale do Suplício. Brasil? Se embora lá descortinar um saudoso Euclides mandando cartas bonitas e desconhecidas. Apesar de serem tão retrato e moldura dos livros de Lima Barreto, não os desconfiam no que o seja além de um surto de processos da qualidade tal, vendidàs empresas acarteladas. É gente assim que me faz perder a esperança. Dá angústia; uma série matemática-tupi de xingares.

II
da Gamba, o arado-ego desses parágrafos é tiro no finito; literatura aos pedaços. Todos os dias vejo a cara desses dois meninos fazendo caras e bocas, tentando gozar a minha com burlescas piadas; nunca seu desconfiar saca o sim que ao largo de minha mesa existe um abismo com trilha sonora de Frank Zappa. Comedores de mosca. Quando saio pela cidade na hora do almoço e olho os imensos banners fodendo os prédios que ornam a Praia do Canto vejo a seqüência besta de belezas, finitudes. Como explicar o que é Frank Zappa? Olho essa negra linda grudada ao prédio do Centro da Praia convencendo a todos do acesso de raiva da telefonia; ainda falta caos na cidade; poluição; escritores.

É preciso ser índio urbano a dançar em volta da livraria morta que virou uma loja de produtos naturais. Nada pior que essa gente puritana acreditando que somos naturais. Ozônio furado. É como olhar meus isqueiros Zippo e perguntar para que me servem, agora, que não possuo mais um verdadeiro escritório onde a bobagem de usa-los produzisse efeito. Você sabe que existe uma fila, uma burocracia veio sobre nós que estamos injuriando sem razão nem poemas a festa que faz essa ditadura sem pica fazer evoluir uma massa média consumindo a paz: pouco duradoura até outro produto. A placa da Marlboro na Praia de Botafogo me fazia bem.

III
Quando a Ninfa geme no fim da avenida é ilusão dentro do buzú: ele mesmo ao desanimar faz o rapa médio sem reconhecer Chico ou rap. As Vitrines. Se você soltar um Max de Castro no descampado que devasta a universidade... é capaz de alguém querer citar. Fica esperto, que esstes caras desdenham,.. até poder comprar.


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