, mas sem lágrimas.. não há tempo para chorar agora. o emaranhado de fios cumula e anuncia no real o sonho dentro do aplicativo no imaginário das tecnologias. novas canções de tarde. pro-tools. sou um silêncio interior, procuro uma espécie de cidade colonial se é que havia. pelo google maps deslindei a casa de onde eu desbravava minas, nas férias, quando me esquecia dos litorais pequeno burgueses e andava livre por lá; amigos com estilingue, bicicleta monark na margem da linha do trem no medo quase apavorado com tanta terra e tanta realidade. era maravilhoso. essa casa hoje virou outra, a coisa que já faz outra pequena história para aquela rua que para mim tanto representará meu sempre, e fiquei secretamente chocado. certa vez teria ído lá pelo google observar a casa à qual eu sabia que não poderia voltar. e seu entorno, sua vizinhança mágica, pessoas que nunca mais pude ver, todo aquele movimento eu contemplava fotografado no pretérito que dizem imperfeito. agora o satélite já pega o tempo presente, e o seu gosto doce ficou um cinema perfeito na cabeça.