09 fevereiro 2011

Das superfícies aos nós

Noche. Lua que parece taça virada. Homem bicicleta que passa na rua camisa dessa cor. Varanda para o sul contra o vento sem cigarros. Cabelo molhado, o calor coxa contra coxa por trás quanto a Musa se entrega à tentação de me amar. Vôo nas asas negras de uma praia vasta, descendo a escadaria com o lixo seco para ir até a esquina onde o vizinho nazista treina o herói Pit Bull. Respiro fundo porque ser homem é encarar com respeito a corporação criminosa que as mulheres fingem querer aniquilar, coço o saco com prazer e sem esperança. Homem de Havaianas, perimetral; Evoé. The Thrill is gone, Chet. O verbo transitivo encaracolando em meus dedos, cabelo que a gente atravessa com dedos abertos, pra ir até a raiz, agora é um amor que o corpo entendeu. ...e lá longe não há Ítaca perdida, só a esperteza do ulissesTupi que se dói. A negra oração substantiva noturna, camisa rasgada estampa Matisse Cinema Estação dará à fase Jazz contorno à décadence ainda no sentimento da minha pegada dj no supermercado Carone, lá perto das dez da noite. É quando fecha o anfiteatro da classe média de produtos num solo de David Gilmour para o entronizado desejo sussurrar The Wall em teu ouvido, por trás de vc. Homem individual bermuda indiana jones Tupiniquim sem sinto Hèrmes, aproveito se a Musa olha num anúncio de Shampoo e digo, Não sou Homero. E ela, Eu sei.. Vem, me força. O meu nome não é Dora. ...se acordo meio da noite, não escrevo romances. No escuro, tenciono vogais no adensamento de canções contra as quais lutei últimos 2 anos; assim no i-Tunes me absorvem o suor das costas, o som do trem cheio de minério, mentira, terra, verde musgo. O abafamento, o antialérgico, o vinho, o corvo Never More amadurecido.

,.