05 setembro 2010

5 setembro 2010

...consigo ler nada, e nem tenho vontade. Faz tempo não leio livro inteiro, texto, bula. O império das metades, sua oferta de mundo e minha vista no mínimo diferente tiram o foco do imenso filme em que sou um dos personagens. O problema da vida é que ela é real, não dá pra voltar, escolher melhores cenas, solo de guitarra Gibson SG. Em alguns casos não há história, em muitos expectadores. Também faltam coadjuvantes, dos que contracenam quase nenhum é “um dos raros” e, (...ou pior), os inimigos não são inteligentes. A inteligência dos inimigos, em tempos de Oscar Wilde, era o elogio fino, a confirmação em contraponto de uma idéia ou várias sobre a existência em metáfora, sua extirpação do cotidiano bege, a pincelada de élan na palidez com o essencial de uma narrativa interessante. Passei por isso tantas vezes, será fácil. So please now... talk to me / tell me, things I could find helpful. Antes que digite o oráculo e venha a cara da Medusa, continuarei observando a saga a-Ha do Dr. House 4 shared até que meu antialérgico faça o efêmero efeito.

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