Meu corpo no fim
do cansaço é queda na cama. Espero dentro dele, sala sem letras. Todo romantismo tragado pela metrópole lá longe é barulho, mistério, noite. Um carro, um vizinho, a avenida de comentários. Passando folhas; folhas sem livros, perfumes, páginas de hipertexto... venço a pequena escuridão sem Lua. É Lua Nova, a noite verdadeira passa a vida inteira com lembranças coloquiais. Seremos desiluminados até o galo cantar. Nosso coração de pedra negaremos 3 vezes. E quando acender a peste de motoboys a infância finalmente acabou. O filme de Michael Curtis na Sessão da Tarde insiste, contudo. Mostra-nos elegantes numa vida paralela de um futuro que já havia acontecido. Até que desvanecêssemos aqui, reais na cama fatal onde tudo que somos goza e cala mais uma vez.
do cansaço é queda na cama. Espero dentro dele, sala sem letras. Todo romantismo tragado pela metrópole lá longe é barulho, mistério, noite. Um carro, um vizinho, a avenida de comentários. Passando folhas; folhas sem livros, perfumes, páginas de hipertexto... venço a pequena escuridão sem Lua. É Lua Nova, a noite verdadeira passa a vida inteira com lembranças coloquiais. Seremos desiluminados até o galo cantar. Nosso coração de pedra negaremos 3 vezes. E quando acender a peste de motoboys a infância finalmente acabou. O filme de Michael Curtis na Sessão da Tarde insiste, contudo. Mostra-nos elegantes numa vida paralela de um futuro que já havia acontecido. Até que desvanecêssemos aqui, reais na cama fatal onde tudo que somos goza e cala mais uma vez.