13 julho 2005

Jardim Limoeiro

Edwarm Cabeçorra não tarda vem crispado, atalaia de Zétião Olho. Mato aberto ai facão joga do chifre à pressa; encontrar pedaço de cana e dá-lhe. Quando toca a sinaleta a fábrica pára às 6 num cuspe, arranca da tripa o gado é gente que ambiciona a porta do Bar do Bobô. Reduto miserável que é o limoeiro campeado fim à tarde queima. Edwarm filhoputo, comunga a caninha prateada mastigando toicin, depois já sabe fumante, Free maço cigarrete caceteia de bicha e lá vai pra Casa da Luz Roxa, compatrão carregar. Pião que é ferro. Agüenta e sacoleja a dona que estribuchava o remix Scorpions, leva canta na cara, o quê. Tira Calcinha Neném, velha profana dá a pagã, migalha paga da noite, lá pelas tantas. A pelanca flácida de Jardim Limoeiro é uma galinha.

,.